domingo, 8 de janeiro de 2012

CONHEÇA NOSSO SAMBA ENREDO DE 2012



Compositores: Ailson Picanço e Thiago Morganti

Vou relembrar uma história
Do tempo colonial
Quando o Monarca João
Fez do meu Rio a capital...
Fundou uma Escola de Belas Artes
Plantou a cultura erudita em todas as partes
Trazendo um pouco de civilidade
Debret, ó Debret
A cada pincelada, um Brasil revelou
Na academia, nasciam artistas de grande valor

Ganhou novas cores
De Verde e Amarelo se tingiu
A natureza, a beleza do Brasil
Brava gente que encanta
Fonte de inspiração
Viva essa terra varonil

Modernista
Sambista atrevido eu sou
Me libertei das amarras da arte
E hoje presto a minha homenagem
Aos artistas que fazem o mundo delirar
Filhos da Academia
Trouxeram ousadia
 E poesia a essa festa popular

Mocidade é quem canta
O povo aclama: Imperiana
Tinge a sua aquarela
O asfalto é a tela
E meus pés são os pinceis

sábado, 19 de novembro de 2011

CONHEÇA AS REGRAS DE NOSSO CONCURSO DE SAMBA-ENREDO


Não há limites de composição por compositor, os mesmos podem apresentar quantos sambas desejarem, solo ou em parceria;
A letra do samba deve ser enviada no corpo do e-mail ou em qualquer arquivo de texto, incluindo o nome do(s) compositor(es);
O áudio deve ser enviado em qualquer arquivo de áudio, de preferência WMA ou MP3 para o e-mail. O acompanhamento musical fica a critério do(s) compositor(es);
O(s) compositor(es) receberão um e-mail confirmando a inscrição do samba;
A escola se reserva no direito, de caso necessário, realizar fusão ou alterações em letra e melodia do samba vencedor para adequação a proposta da escola;
Os sambas concorrentes devem ser enviados para o e-mail: moc.imperiana@gmail.com e waltergcoelho@hotmail.com até 02/12/2011;
Para esclarecimento de dúvidas em relação ao enredo, revisão de letra e afins, basta adicionar o e-mail a seguir: waltergcoelho@hotmail.com.

CONHEÇA NOSSA SINOPSE POÉTICA PARA OS COMPOSITORES

(direcionada especialmente aos compositores)
Considerações: O objetivo dessa versão do enredo é mostrar um aspecto mais lírico do enredo, agregando plasticidade poética à pesquisa histórica. Esse formato é apenas um apontamento de possibilidades de construção a partir do tema apresentado. Mas a liberdade criativa de cada artista deve prevalecer na hora de construir sua obra. Sintam-se a vontade para criar! Esse trabalho é apenas uma referência, um ponto de partida para o raciocínio construtivo. O texto base (o enredo histórico) é a melhor fonte de pesquisa para o desenvolvimento dos sambas.
Um ponto importante do enredo é que ele não se limita a uma exposição linear da história da Escola de Belas Artes. A proposta é mostrar como a escola de base francesa foi se moldando a realidade brasileira, agregando valores da cultura nacional e vindo a desencadear um grande processo de transformações do carnaval como um todo, unindo o mundo acadêmico ao mundo do carnaval, através de seus nomes mais importantes.
Qualquer dúvida sobre o enredo pode ser tirada diretamente com o presidente e com o carnavalesco a qualquer momento através dos e-mails waltergcoelho@hotmail.comjorgeluizts@gmail.com respectivamente. Teremos enorme prazer em trocar idéias sobre o samba.
Desejamos boa sorte a todos os compositores e bom trabalho!

“A Mocidade segue os passos da Missão,
Abrindo as portas na história,
Voltando ao Brasil de D. João,
Buscando a arte civilizatória.

Pelas mãos do Monarca português,
A primeira escola de arte assim se fez,
Em terras brasileiras, de tradição colonial e barroca,
Atendendo os anseios da coroa.

Com a sublime tarefa de expandir a arte clássica,
O Rio de Janeiro se torna o centro da cultura erudita,
Da estética oficial e normativa,
Regida pelos manuais institucionais da academia.
Surge a imagem de um Brasil europeu, em cores de todos os tons,
Chefiados por Joaquim de Lebreton.
Os mestres vindos do estrangeiro,
Plantam as bases de uma grande escola,
Ícone da cultura do cenário brasileiro,
Atravessa os tempos, e muda nossa história.

Com a leveza da aquarela,
Sob a luz tropical do dia
Debret registra em papel e tela,
O novo mundo mestiço que surgia.


De geração em geração,
Seguindo o rigor da academia,
Ilustrando essa jovem nação,
Uma nova elite surgia.

O clima dos salões anuais da academia,
Inebriava a corte com luxo e beleza,
No Rio de Janeiro nascia,
O esplendor da arte da realeza.

Passo a passo a arte tradicional,
Regida pelo padrão do manual,
Deixa vislumbrar a luz tropical,
E se encanta com nossa natureza sem igual.

Ventos vindos de terras paulistas,
Sopram ares de modernidade na academia,
Fomentando os desejos de jovens artistas,
De registra o novo Brasil que surgia.
É hora de buscar a nossa matriz,
É a semente da transformação,
Indo de encontro a nossa raiz,
Ganhando os contornos de uma nova nação.

Mais que testemunha da história,
Registrando momentos de glória,
A escola de Belas artes sempre foi pioneira,
Agente transformadora da cultura brasileira.

Pelas mãos Pamplona,  mestre sem igual,
Surge a ponte definitiva,
Unindo o mundo do carnaval
Com a arte erudita.

Unidos por uma mesma linguagem, fundidos em uma só imagem,
A arte universal e o espetáculo do carnaval.

Segue o cortejo magistral,
Nessa noite especial,
Unindo a beleza do carnaval,
Ao panteão da arte nacional.

A arte uniu os mundos distantes,
Transformando a academia,
Em cores fascinantes,
Irradiando alegria.

O templo do samba vira tela,
Para Mocidade pintar em aquarela,
Erguendo alto seu estandarte:
 A Escola de Belas Artes”

CONHEÇA NOSSO ENREDO PARA 2012

ACADEMICAMENTE POPULAR

SINOPSE HISTÓRICA

A Mocidade Imperiana ergue alto seu pavilhão, pisando forte o chão da passarela virtual fazendo o caminho de volta a 1816, ano da chegada da Missão Artística Francesa à corte de D. João VI no Rio de Janeiro Imperial.  A capital tropical de seu império, de tradição barroca e colonial, precisava de ares civilizatórios. Em meio ao conjunto de obras e realizações o monarca mandou trazer da França a corte artística que antes servira a seu inimigo Napoleão, após sua derrota em terras européias.  Era necessário criar no Rio de Janeiro uma atmosfera erudita para que a nobreza pudesse desfrutar.
A função dessa elite artística era implantar uma estética oficial; um modelo de ensino regulamentado, apadrinhado pela coroa portuguesa. Uma “missão civilizatória”, criadora de uma versão institucional para as práticas artísticas, uma linguagem estética oficial.

“Se fez cumprir a Missão: fundação da Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios”
Na bagagem veio o estilo neoclássico, base tradicional da academia francesa.  A força do Império deu status a essa corte de profissionais, que deveriam começar do zero a formação da primeira Escola de Belas Artes na América Latina. Chefiados por Joaquim de Lebreton, elaborador do primeiro estatuto da academia, cerca de 40 profissionais desembarcaram na capital do império português. Dentre os nomes mais expoentes temos Jean Baptiste Debret  (pintor de costumes e documentarista), Nicolas Antoine Taunay (pintor de gênero e batalhas), Grandejan de Montigny  (arquiteto) e August Marie Taunay (escultor).  O grupo ainda contava com gravadores, músicos, ferreiros, mecânicos, serralheiros, curtidores e carpinteiros. Todos motivados a desbravar o novo mundo e dar início a uma nova corte artística. 
Em 12 de agosto de 1816 é fundada a “Escola Real de Ciências, Artes e Ofícios” por decreto de D. João VI. Dez anos mais tarde era inaugurada a primeira sede da escola, projetada por Grandejan de Montigny, arquiteto da missão. A presença da missão iria mudar definitivamente a cidade e o império, criando uma atmosfera de requinte e sofisticação a corte instalada no Brasil. Salões anuais revelavam o trabalho dos mestres e das primeiras gerações formadas pela academia. Prêmios especiais davam a chance dos melhores alunos conhecerem estúdios na Europa. O Rio de Janeiro estava mais perto do clima do velho mundo.
O trabalho dos artistas seguia uma normatização restritiva, que determinava fortemente os conceitos técnicos de suas obras e as temáticas a serem exploradas: passagens bíblicas e mitológicas eram  assunto preferencial de telas e esculturas; retratação de temas históricos exaltavam a grandeza do império. O currículo dos alunos incluía ainda estudos avançados de anatomia com aulas de modelo vivo, desenho e pintura de retrato, paisagem e natureza morta, história da arte, composição e perspectiva.     

“Brasil à francesa”
Pelas ruas da capital, Debret retratava o cotidiano de negros escravos, mucamas e senhoras, festejos religiosos e o entrudo. Os diferentes tipos e costumes ganham cores na pincelada rápida do cronista visual, que imortaliza em documentos o imaginário daquela época. Tudo parecia pitoresco e inusitado aos olhos curiosos do artista. Graças ao seu trabalho, hoje temos um significativo repertório da diversidade do Rio de Janeiro de D. João VI. 

“A primeira geração”
Com o passar dos anos a academia vai consolidando sua força como principal centro da formação cultural brasileira. As primeiras gerações de artistas formados pelos professores franceses começam a mostrar seu valor. Nomes como Manuel de Araújo Porto Alegre, Pedro Américo e Vitor Meirelles se destacam na realização de grandes obras históricas que narravam glórias e conquistas do Brasil. A influência do romantismo trás a figura do índio como herói nacional às telas, influenciando o gênero indianista. O olhar euro-centrista do império sobre as colônias também acaba por influenciar o orientalismo na academia como ferramenta de afirmação da superioridade cultural ocidental.

“Ao olhar para si, o caminho da ruptura”
Somente no final do século XIX iniciam-se as primeiras transformações no sentido de aproximar a academia do Rio de Janeiro da realidade cultural brasileira, mesmo que de maneira tímida. Com a chegada do pintor alemão George Grimm vindo da Europa para lecionar na cadeira de pintura de paisagem, o olhar da arte começa a se voltar para o contexto nacional.
Encantado com a luminosidade tropical e com a exuberante flora brasileira, Grimm toma a iniciativa de levar seus alunos do interior do atelier para o contato direto com a observação da natureza.  Fora dos espaços acadêmicos, dos dogmas da escola e debruçados sobre a natureza, passavam a desenvolver um olhar investigativo sobre a sua própria realidade. Surge a Escola do Ar Livre, onde se destacou o pintor Antônio Parreiras. É importante frisar que a pintura de paisagem sempre foi vista pela academia como uma coisa menor; junto com a natureza morta, a pintura de paisagem era considerada uma etapa necessária a formação do artista como estudo. Com essa nova postura, esse novo olhar sobre a natureza do Brasil, os pintores alteravam o foco de sua observação: a paisagem deixa de ser fundo das composições e passa a ser objeto de trabalho, trazido ao primeiro plano das obras. 
Esse simples ato desencadeou um processo de busca por retratar essa nova nação que surgia; um sentimento de construir uma face brasileira para academia, tão fortemente firmada em preceitos franceses. É a primeira ruptura com o rigor da academia. Após a queda do império e o surgimento da república a escola vai passar por profundas transformações.

“Novas idéias: sopro de modernidade na academia”
Já no século XX, ventos modernistas vindos da Semana de Arte Moderna de 1922 em São Paulo começam a soprar na direção do Rio de Janeiro. A própria semana histórica foi um manifesto contra o domínio cultural da academia carioca. Apesar da resistência de mais de um século de domínio neoclássico, gradativamente a academia vai abrindo espaço para discussões sobre novos caminhos e possibilidades plásticas.
Artistas que retornavam ao Brasil após anos tendo aulas em estúdios europeus proporcionados por prêmios de viagem,  traziam em suas bagagens novas linguagens. No velho mundo, novas correntes já tinham ampla disseminação. Esses artistas retornavam a academia com o título de professores, e , naturalmente, transmitiam os novos conhecimentos adquiridos em suas experiências. A Escola de Belas Artes começa a caminhar na direção de se aproximar do sentimento de retratar a identidade nacional. Era preciso redescobrir o país nas obras em geral.  Almeida Júnior, o núcleo Bernardelli, Georgina de Albuquerque, Oswaldo Goeldi, Emiliano Di Cavalcanti e Cândido Portinari são alguns dos nomes mais importantes desse processo. O negro, o caipira, os tipos brasileiros mais comuns vão substituindo ao longo dos anos os temas épicos e religiosos.
A partir desse período os caminhos vão se abrindo e a mentalidade começa a mudar. É hora de buscar uma matriz nossa, com a cara do Brasil. A estética mudou. As técnicas mudaram. Os temas mudaram. Nossa gente e nossa cultura se tornam objeto de estudo e reflexão dos artistas e intelectuais. Com o passar dos anos a academia foi se transformando, sem jamais abrir mão de sua importância e seu papel.

“Belas Artes, belos carnavais: A Apoteose da arte”
Finalmente acontece o grande encontro: nos anos 60 um grupo de alunos da Escola de Belas Artes é levado pelo professor Fernando Pamplona para estagiarem nos barracões das escolas de samba do Rio de Janeiro. Toda bagagem conceitual desenvolvida pelos anos de estudo das tradições acadêmicas encontra fluência nas práticas do universo carnavalesco.  A partir desse momento os desfiles de carnaval iriam ganhar contornos de grande arte. Enredos mais elaborados, figurinos requintados, alegorias maiores vão transformando o cortejo carnavalesco num espetáculo de repercussão internacional. As escolas viram plataforma de expressão para esses artistas, que inauguraram um novo formato de espetáculo, mesclando arte popular e conhecimento acadêmico. Vários nomes se destacaram desde então nessa nova era do carnaval. Apesar de alguns deles não terem necessariamente estudado na Escola de Belas Artes, a iniciativa de Pamplona norteou toda uma geração: Arlindo Rodrigues, Maria Augusta, Rosa Magalhães, Fernando Pinto, Max Lopes, Joãozinho Trinta e Renato Lage ilustram esse período de expansão das possibilidades estéticas do carnaval, influenciado pelos conhecimentos oriundos da academia.
O clássico e o popular encontram abrigo no carnaval do Rio de Janeiro.  A Escola de Belas Artes foi determinante para os maiores processos de transformação da identidade artística nacional desde a sua fundação. Desde a chegada da Missão Artística em 1816 até Marquês de Sapucaí, o tempo moldou a academia e abriu suas portas à cultura nacional.
O barracão da escola de samba é o grande atelier do século XXI, onde arquitetos, pintores, desenhistas, figurinistas, realizam todos os anos a “missão” de criar e recriar a fantasia do carnaval.
Fica a grande questão: A academia mudou o carnaval, ou carnavalizamos a academia? Não importa: é hora de celebra a “Academia Popular”; o templo do samba vira tela para a Mocidade Imperiana e a Escola de Belas Artes pintarem o carnaval.

sábado, 17 de setembro de 2011

Prêmios - Troféu Tradissaum e Troféu Corujão


Troféu Tradissaum
Velha Guarda: CAMARÕES DOS PAMPAS
Conjunto de Fantasias: COLIBRIS
Conjunto Alegórico: ACADÊMICOS DO SETOR 1
Intérprete: EVANDRO MALANDRO - ALTANEIROS DO SAMBA
Ao vivo: ALTANEIROS DO SAMBA
Samba: PRINCESA DA ZONA NORTE
Personalidade: ANDRÉ RODRIGUES
Carnavalesco: MARCUS VINÍCIUS - BANDEIRANTE DA FOLIA
Criatividade: BANDEIRANTES DA FOLIA
Conjunto Visual: COLIBRIS
Esquenta: ALTANEIROS DO SAMBA
Baianas: COLIBRIS
Enredo: CAMARÕES DOS PAMPAS
Alegoria: ORGANIZAÇÕES TABAJARA X GRUPO CAPIVARA - BANDEIRANTES DA FOLIA
Fantasia: ALA 3 FLORESTAS: O GRANDE PALCO - COLIBRIS
Comissão de Frente: SÃO JOSÉ E AS LUZES DIVINAS - COLIBRIS
Mestre-Sala e Porta-Bandeira: COLIBRIS
Escola: BANDEIRANTES DA FOLIA

Esse prêmio é organizado pelo Júri do Carnaval Brasileiro - JCB. A comunidade do Orkut tem dois anos e alguns de seus fundadores, moderadores e outros membros participam do carnaval Virtual.


Julgaram o prêmio: 



  • Guilherme Estevão (Ponte Aérea) ;
  • Osvaldo Júnior (Presidente da Flor de Lótus);
  • Maykon Godói (Ponte Aérea);
  • Victor Fernandes (Dragões Lendários - CAESV); 
  • Isac (Dragões Lendários - CAESV) ;
  • Victor Moritz.

Troféu Corujão

Este troféu tem um formato diferente, julga-se os melhores de cada quesito oficial: Enredo, Samba-Enredo, Fantasias, Alegorias e Conjunto. Recebeu este nome porque as votações são feitas durante a madrugada.

Confira os premiados:

Corujão de ouro (1º lugar geral) - Grupo Especial: ESTRELA DO AMANHÃ
Corujão de prata (2º lugar geral) - Grupo Especial: CAMARÕES DOS PAMPAS
Corujão de bronze (3º lugar geral) - Grupo Especial: BANDEIRANTE DA FOLIA
Corujão de ouro (1º lugar geral) - Grupo de Acesso: TIGRES DE NITERÓI
Corujão de prata (2º lugar geral) - Grupo de Acesso: FLOR DE LÓTUS
Corujão de bronze (3º lugar geral) - Grupo de Acesso: ESCOLA VIRTUAL DA AMAZÔNIA

Coruja de ouro - Enredo - Grupo Especial: IMPERIAIS DO SAMBA
Coruja de prata - Enredo - Grupo Especial: ESTRELA DO AMANHÃ
Coruja de bronze - Enredo - Grupo Especial: CAMARÕES DOS PAMPAS
Coruja de ouro - Enredo - Grupo de Acesso: FLOR DE LÓTUS
Coruja de prata - Enredo - Grupo de Acesso: UNIÃO DO SAMBA BRASILEIRO
Coruja de bronze - Enredo - Grupo de Acesso: PAVÃO DE OSASCO

Coruja de ouro - Samba - Grupo Especial: ALTANEIROS DO SAMBA
Coruja de prata - Samba - Grupo Especial: SERENO DE CACHOEIRO
Coruja de bronze - Samba - Grupo Especial: IMPERATRIZ PAULISTA
Coruja de ouro - Samba - Grupo de Acesso: TIGRES DE NITERÓI
Coruja de prata - Samba - Grupo de Acesso: UNIÃO DO SAMBA BRASILEIRO
Coruja de bronze - Samba - Grupo de Acesso: GAVIÕES IMPERIAIS

Coruja de ouro - Fantasias - Grupo Especial: COLIBRIS
Coruja de prata - Fantasias - Grupo Especial: CAMARÕES DOS PAMPAS
Coruja de bronze - Fantasias - Grupo Especial: ACADÊMICOS DO SETOR 1
Coruja de ouro - Fantasias - Grupo de Acesso: ESCOLA VIRTUAL DA AMAZÔNIA
Coruja de prata - Fantasias - Grupo de Acesso: FLOR DE LÓTUS
Coruja de bronze - Fantasias - Grupo de Acesso: TIGRES DE NITERÓI

Coruja de ouro - Alegorias - Grupo Especial: ACADÊMICOS DO SETOR 1
Coruja de prata - Alegorias - Grupo Especial: CAMARÕES DOS PAMPAS, COLIBRIS E ESTRELA DO AMANHÃ.
Coruja de ouro - Alegorias - Grupo de Acesso: ESCOLA VIRTUAL DA AMAZÔNIA
Coruja de prata - Alegorias - Grupo de Acesso: FLOR DE LÓTUS
Coruja de bronze - Alegorias - Grupo de Acesso: TIGRES DE NITERÓI

Coruja de ouro - Conjunto - Grupo Especial: CAMARÕES DOS PAMPAS
Coruja de prata - Conjunto - Grupo Especial: COLIBRIS
Coruja de bronze - Conjunto - Grupo Especial: ESTRELA DO AMANHÃ
Coruja de ouro - Conjunto - Grupo de Acesso: TIGRES DE NITERÓI
Coruja de prata - Conjunto - Grupo de Acesso: ESCOLA VIRTUAL DA AMAZÔNIA
Coruja de bronze - Conjunto - Grupo de Acesso: FLOR DE LÓTUS

Este ano o juri foi composto por:
Juninho Granzoto, presidente da Pavão de Osasco (Julgou apenas o Grupo de Acesso);
Marcelo Jakaré, presidente da Rosa Negra;
Osvaldo Júnior, presidente da Flor de Lótus;
Pachequinho vice-presidente da Mocidade Imperiana;
Thiago Meiners, presidente da Estrela do Amanhã;
Diego Araújo, presidente da Império do Progresso;
Willian Tadeu, presidente da União do Samba Brasileiro.

Prêmios - Troféu Clara Nunes e Troféu Interatividade LIESV

Confira os premiados do Grupo Especial:


Troféu Clara Nunes


Velha-Guarda: COLIBRIS



Baianas: BANDEIRANTE DA FOLIA
Mestre-sala e Porta-bandeira: COLIBRIS - PRIMEIRO CASAL: SUTILEZA DAS FLORES
Comissão de Frente: ESTRELA DO AMANHÃ - O DELÍRIO CARIOCA
Fantasia: ALA 17: HADRA... PODERES DE CURA E EXORCISMO - ACADÊMICOS DO SETOR 1
Conjunto de Fantasias: COLIBRIS
Alegoria: CARRO 4: O SONHO DE VOAR - VOA CANARINHO... VOA! - BANDEIRANTE DA FOLIA
Conjunto de Alegorias: ACADÊMICOS DO SETOR 1
Conjunto Visual: CAMARÕES DOS PAMPAS
Intérprete: EVANDRO MALANDRO - ALTANEIROS DO SAMBA
Áudio Ao Vivo: ALTANEIROS DO SAMBA
Esquenta: RAINHA NEGRA
Samba-Enredo: IMPERATRIZ PAULISTA
Enredo: ESTRELA DO AMANHÃ
Revelação: LEONARDO AUGUSTO - RAINHA NEGRA
Personalidade: THIAGO MEINERS (COMPOSITOR)
Carnavalesco: ALAN DIAS - CAMARÕES DOS PAMPAS
Escola: CAMARÕES DOS PAMPAS
O Troféu organizado pela Guerreira Colibris, teve como jurados:
  • Gustavo Martins, presidente da Guerreira Colibris;
  • Théo Valter, vice-presidente da Guerreira Colibris;
  • José Mauro, enredista da Altaneiros do Samba;
  • Rodrigo Oliveira, carnavalesco da Tigres de Niterói;
  • Leandro Thomaz, representando a Comissão Artística da LIESV;
  • Matheus Araujo, carnavalesco da Imperatriz Paulista;
  • Osvaldo Junior, presidente da Flor de Lótus;
  • Willian Tadeu (voto de minerva), presidente da União do Samba Brasileiro;
  • Lucas Vagner, carnavalesco da Barra Funda Estação Primeira;
  • Marco Maciel, presidente da Bambas Sambario, representando a CAESV.



Troféu Interatividade LIESV:


Comissão de Frente: CAMARÕES DOS PAMPAS
Casal de Mestre-Sala & Porta-Bandeira: COLIBRIS
Baianas: CAMARÕES DOS PAMPAS
Velha Guarda: GUERREIRA COLIBRIS
Fantasia: "ALA 25 - QUE TIME É TEU? O MEU EU INVENTO! - TABAJARA F.C." - BANDEIRANTE DA FOLIA
Alegoria: "1° CARRO ALEGÓRICO - IMPÉRIO EM FLOR - CHINA PROIBIDA E SEM FIM" - IMPERIAIS DO SAMBA
Conjunto de Fantasias: COLIBRIS
Conjunto de Alegorias: ACADÊMICOS DO SETOR 1
Conjunto  Visual: CAMARÕES DOS PAMPAS
Enredo: IMPERIAIS DO SAMBA
Samba: IMPERATRIZ PAULISTA
Esquenta: BANDEIRANTE DA FOLIA
Áudio Ao Vivo: ALTANEIROS DO SAMBA
Carnavalesco: ALAN DIAS - CAMARÕES DOS PAMPAS
Intérprete: NÊGO - CAMARÕES DOS PAMPAS
Revelação: LEONARDO AUGUSTO - RAINHA NEGRA
Personalidade: LEANDRO THOMAZ
Melhor Escola: CAMARÕES DOS PAMPAS

Os jurados do Troféu Interatividade foram:
  • Theo Valter, vice-presidente da Guerreira Colibris;
  • Diego Araújo, presidente da Império do Progresso;
  • Lucas Vagner, carnavalesco da Barra Funda;
  • Yuri Aguiar, carnavalesco da Imperiais do Samba;
  • Maykon Goddoi, presidente da Ponte Aérea;
  • Thiago Morganti, presidente da Bandeirante da Folia;
  • Ailson Picanço, enredista da Acadêmicos do Setor 1;
  • Marcelo Jakaré, presidente da Rosa Negra;
  • Leandro Thomaz, integrante da Comissão Artística LIESV;
  • Murilo Sousa, Organizador do prêmio.


Downloads - LIESV 2011

Você não pôde assistir os desfiles, ou quer vê-los novamente?


Você pode fazer os Downloads dos desfiles nos seguintes links:


Guerreira Colibris
Sereno de Cachoeiro
Estrela do Amanhã
*Princesa da Zona Norte
*Império do Progresso
Imperatriz Paulista
Amigos do Samba


Altaneiros do Samba
Rainha Negra
Acadêmicos do Setor 1
Camisa 10
Camarões do Samba
Bandeirante da Folia
Imperiais do Samba


Para acompanhar os desfiles, baixe também o CD LIESV Especial 2011

Desfiles do Grupo Especial




O desfiles do grupo Especial LIESV, ocorreram nos dias 2 e 3 de setembro.

Confira os comentários dos integrantes da LIESV publicados no blog Interatividade LIESV:


Guerreira Colibris

Théo Valter: Belissimo desfile, Raphael Soares mostrou por que já foi três vezes campeão do Grupo Especial. Muita técnica e desenhos de extrema qualidade garantiram uma excelente abertura para esta noite, entrou com pinta de favorita e saiu mais forte ainda.
Yuri Aguiar: Um início de noite fantástico. Podemos dizer que pintou a primeira favorita ao título. Um dos mais belos trabalhos de Raphael Soares conduziu a Colibris a um desfile que beira a perfeição. Parabéns a toda a escola, que a apesar dos problemas conseguiu realizar um grande desfile.
Lucas Vagner: A escola ‘’chegou chegando’’, com um inicio arrebatador, típico do presidente Gustavo Martins. Vale destacar as alas, belíssimas e criativas. As alegorias estavam interessantes, porém destoaram das fantasias. Ótimo desfile, parabéns!
Murilo Sousa: Os desfiles do Grupo Especial começaram com todo gás e beleza. Mais um grande desfile da Colibris, repetindo a dose do ano que se passou e esquecendo de vez um passado não tão feliz. Visual magnífico, alegorias muito belas. O samba não agradou tanto, mas fez seu papel. Luta pelo título, provavelmente.


Sereno de Cachoeiro

Théo Valter: Bom desfile, deve conseguir uma boa colocação. Pra mim teve dois destaques. Primeiro para o aúdio ao vivo que provou que o Sereno é a escola de um homem só, Milton dos Santos, o faz tudo da agremiação, cantou muito bem e animou o desfile. O segundo foi a ala 22 inspirada no personagem Rei Julian do desenho Madagascar, a melhor ala do ano no Carnaval Virtual.
Yuri Aguiar: Mais um grande desfile nessa noite. Destaque para o excelente áudio ao vivo da escola que embalou em grande estilo o desfile da escola. Um visual correto e de muito bom gosto devem conduzir a escola a uma boa colocação na apuração.
Lucas Vagner: Miltinho mais uma vez esbanjando talento e criatividade. O desfile do Sereno é sempre uma surpresa, há sempre novidades. E esse ano não foi diferente. Parabéns, está na briga!
Murilo Sousa: Desfile agradável. Fantasias muito legais do meio pro final, apesar de um início regular. A surpresa ficou pelo áudio, onde Miltinho acabou tomando a vaga de Rogerinho, o que me agradou demais, pois a cara da escola foi mantida. Não deve lutar pelo título, mas também não deve cair.


Estrela do Amanhã

Théo Valter: Estou muito feliz de ver a escola que eu fundei fazendo seu melhor desfile, é emocionante e como ver um filho se formando na faculdade. Parabéns a Estrela do Amanhã, vem para o título.
Yuri Aguiar: A noite segue em grande estilo. Estrela passou de maneira arrebatadora fazendo talvez o maior desfile de sua história. Um belo trabalho visual embalado por um grande samba transformam a Estrela em uma das favoritas ao título.
Lucas Vagner: Incrível! Cromática excelente, requinte, criatividade e beleza. Foi a combinação perfeita, enredo, samba, visual… Sempre admirei o trabalho do carnavalesco, mas esse ano ele mandou bem demais, o visual ta genial! A melhor da noite. Parabéns, Estrela!
Murilo Sousa: Grande desfile, o melhor que já ví da escola em meus anos de Carnaval Virtual. Vem com certeza pra briga com a Colibris. Fantasias magníficas, porém as alegorias não me agradaram muito. O samba passou muito bem, o melhor da noite até o momento

Imperatriz Paulista

Théo Valter: Desfile muito simples, mas com honra. Pelo quinto ano seguido não vejo um enredo meu ir 100% para a Passarela Virtual, mas foi emocionante ver a superação da Imperatriz Paulista. Sei que o Butti ira superar os problemas e que ano que vem veremos a IP de volta ao topo, ainda mais que não vai ter mais o meu pé-frio junto para atapalhar, hehe.
Yuri Aguiar: Parabéns a todos da escola. Parabéns pela coragem e dignidade.
Lucas Vagner: Superação, a única coisa que tenho a dizer. Parabéns por colocarem a escola na avenida!
Murilo Sousa: Triste ver a Imperatriz desconfigurada na avenida. Escola exemplo desde que entrei na liga, a escola enfrentou um grande problema e veio pra avenida assim. Resta dar a volta por cima no ano que vem. Samba e atuação do Gilsinho foram os pontos positivos do desfile.


Amigos do Samba

Théo Valter: Fantasias belissimas, pena que não veio completa, a única alegoria que foi mostrada também está num ótimo nivel, o prova que a escola faria o seu melhor desfile e teria grandes chances de disputar até mesmo o título.
Yuri Aguiar: Pelo que apresentou a Amigos mostrou que vinha para fazer seu maior carnaval. Com desenhos de muita qualidade com destaque para o Abre – Alas a escola desfilou dignamente apesar dos muitos problemas.
Lucas Vagner: A escola com certeza passou por diversos problemas no processo de produção desse carnaval, entrou na avenida com apenas 1 alegoria. Alegoria que merece ser extremamente elogiada, belíssima! Parabéns! Alas no estilo típico da amigos, interessantes.
Murilo Sousa: Um desfile que prometia, mas que, infelizmente também, fica a desejar por conta do tempo. O samba passou bem, apesar de não ser dos melhores.

Altaneiros do Samba

Marco Maciel: Altaneiros do Samba abre a segunda noite dos desfiles do Especial com uma apresentação qualificada, do padrão da escola. Fantasias com cores de tonalidade forte e carros que, a meu ver, possuem uma leve discrepância. Destaque absoluto mais uma vez para Evandro Malandro, um dos maiores intérpretes da história da LIESV, soberbo na condução do bom samba. Mas não acredito que brigue pelo título.
Théo Valter: Os Altaneiros do Samba fizeram um desfile para se recuperar da posição ruim do ano passado e tentar voltar a briga na metade de cima da tabela, onde já figurou por mais de uma vez, sendo inclusive duas vezes vice-campeã. Destaque para Evandro Malandro, um dos melhores intérpretes do Carnaval Virtual que mais uma vez deu um show na Passarela Virtual. 
Diego Araújo: Com uma interpretação fantástica de Evandro Malandro, a Altaneiros do Samba abriu a segunda noite de desfiles do carnaval virtual 2011. Depois de um resultado ruim no ano anterior, a agremiação correu atrás do prejuízo e brindou a todos com um desfile animado, leve e de excelente qualidade e que credencia a escola como uma provável zebra no cenário das ditas favoritas.
Osvaldo Júnior: Após a colocação ruim no último ano, a Altaneiros vem pra avenida com um bom desfile para se recuperar. A escola vem com uma bela apresentação visual e um bom enredo. O samba, defendido mais uma vez por Evandro Malandro é o destaque, tanto pela qualidade do samba quanto do intérprete, um dos melhores da LIESV.


Rainha Negra

Marco Maciel: A Rainha Negra adentrou a J30 com um novo carnavalesco, Leonardo Augusto, depois de anos com Rodrigo Dula. A estreia do desenhista foi um tanto excêntrica, com alegorias e tripés gigantescos, mas bem acabados. Já as fantasias, de tanto investirem no preto e dourado, as cores da agremiação, criaram sensação de déja vú, pois muitas são parecidas, dando a impressão de estarem repetidas ao longo do desfile. Entre o excesso de dourado, aparecem cores mais cítricas, como o vermelho e o rosa, pra depois regressar o dourado, gerando uma irregularidade no conjunto. E o ao vivo foi um tanto estranho, com uma bateria em forma de fanfarra, o que tirou um pouco o brilho do excelente samba interpretado por Leonardo Bessa.
Théo Valter: Ainda não carregou tudo aqui no meu note, mas é possivel notar que é um “Grande” desfile em mais de um significado da palavra. Belissima apresentação, o gigantismo das alegorias é impactante, vamos ver como os jurados vão intérpretar esta aposta da escola.
Diego Araújo: A Rainha Negra cantando e contando as “Mulheres de Oxum” passa pela JJ30 com um dos melhores sambas do ano na LIESV. A criação é do estreante Leonardo Augusto que com o pé direito mostra uma criação elegante e imponente. A única ressalva fica pela repetição de elementos na composição das alegorias que é desnecessária, mesmo assim, um desfile bem interessante!


Acadêmicos do Setor 1

Marco Maciel: A Acadêmicos do Setor 1 defende o título com um desfile que consolida a identidade da escola. Plasticamente perfeita, desenhos que dispensam comentários, mas ainda assim o excesso de técnica da agremiação passa uma sensação de frieza. O enredo é complexo demais, assim como em 2010, o mesmo vale para o samba que novamente pesa uma tonelada. A impressão dada é de uma apresentação para jurados, tal qual uma Imperatriz dos anos 90 e começo dos 2000. Favorita absoluta ao bicampeonato.
Théo Valter: Buscando o bicampeonato a escola se afirma como uma das potências do carnaval virtual. A Setor 1 vem com um desfile muito parecido, em termos de estilo, com o do ano passado e deve disputar o título novamente. Pessoalmente achei um desfile frio, faltou algo para ganhar minha empolgação, mas é um belissimo desfile, sem duvida alguma.
Diego Araújo: “…Por Mãos Negras” é o carnaval apresentado pela Acadêmicos da Setor 1 no carnaval 2011. Caio Araújo mostra que realmente é uma das grandes revelações do carnaval virtual mostrando uma criação exuberante para mostrar a arte africana na passarela joão jorge trinta. As duas unicas ressalvas ficam para o excesso de figuras monstruosas expalhadas por todo o desfile e o samba que apesar da pegada mais rápida no desfile continua com um ar pesado e cansativo, mesmo assim, um grandioso desfile, técnico e credenciado ao bicampeonato.

Camisa 10

Marco Maciel: A Camisa 10 apresentou um desfile muito simpático, ainda que simplório, com alguns desenhos não atingindo a qualidade desejada. Destaque para o experiente Royce do Cavaco, em sua estreia no Carnaval Virtual, fazendo o samba apenas mediano funcionar muito bem na Jorge 30. Deverá figurar na parte central da tabela.
Théo Valter: Afinal o enredo é sobre a história do perfume ou é sobre cheiros? No mais um desfile muito simples que vai no máximo manter a escola novamente no Grupo Especial. Destaque para Royce do Cavaco cantando Kizomba no esquenta.
Diego Araújo: Camisa 10 na passarela e apesar dos problemas apresenta um desfile muito simpático. Com a proposta de falar do sentido do olfato, a escola paulistana enfrentou diversos problemas para conseguir chegar até a passarela joão jorge trinta mas o presidente Matheus conseguiu dar a volta por cima e trazer a escola pra pista para poder fazer sua festa no carnaval virtual 2011. O destaque fica pelo belissimo samba interpretado pelo magistral Royce do Cavaco.


Camarões dos Pampas

Marco Maciel: Esplêndida a apresentação da Camarões dos Pampas. O enredo, um dos melhores do ano no Especial, é representado por desenhos muito bem acabados, que possuem uma distribuição adequada de cores e um belíssimo conjunto, provando a evolução do carnavalesco Alan Dias. O bom samba cantado por Nêgo ganhou ainda mais força com os apoios da casa Murilo Sousa e Leandro Thomaz. Na minha opinião, briga pelo título. É uma apresentação que, além da excelência, prima também pela emoção, um diferencial e adicional que podem pesar no resultado final.
Théo Valter: É Campeã, sem mais.
Diego Araújo:  Camarões dos Pampas estréia no Grupo Especial com um carnaval soberbo! Apesar de não ter uma preparação muito comentada durante o ano inteiro, a equipe da escola trabalhou em silêncio e trouxe pra pista da João Jorge Trinta um carnaval muito bem concebido e desenvolvido. Destaque para o samba interpretado por nada mais que Nêgo e com direito a paradinhas e paradonas, candidata fortissima ao título!


Bandeirante da Folia

Marco Maciel: Após o sacode da Camarões, a Bandeirante da Folia tirou de letra a difícil missão de entrar na sequência e nos premiou com um desfile divertidíssimo, envolvente e de fácil assimilação, ao estilo Paulo Barros para a Unidos da Tijuca. Uma apresentação caracterizada por belíssimos desenhos, leves e sutis, para falar das invenções. Para complementar as semelhanças tijucanas, o samba também é bem funcional, servindo mais como um interessante elemento adicional ao desfile, em que todos se identificam. Deverá figurar nas primeiras posições.
Théo Valter: Bom desfile, mas foi desfilar depois da escola que saiu aclamada campeã, o que tornou o trabalho mais dificil. O enredo é divertido foi bem contado, apenas destaco negativamente o uso de elementos diferentes em uma mesma ala, o que eu particularmente não gosto, mas é um desfile leve, funcional e com certeza deve colocar a escola pra disputar uma posição na parte superior da tabela de classificação.
Diego Araújo: Bandeirante da Folia chegou na João Jorge Trinta pra dizer que inventar é bom e comprovou! Um desfile muito criativo e organizado criado por Marcus Vinícius na escola paulista. O samba de extrema funcionalidade passou interpretado por Guto, classifico a Bandeirante como mais uma das zebras do carnaval virtual 2011 e que pode, ao lado da Camarões dos Pampas, dar trabalho as consideradas favoritas.


Imperiais do Samba
Marco Maciel: A mais antiga escola virtual da história fechou muito bem o ano na LIESV. Mais uma vez apostando no primor plástico, a Imperiais do Samba despontou muito bem tecnicamente, para mostrar outro enredo belíssimo do chinês que ganha o mundo enquanto seu país atravessa um tenso momento político. Destaque negativo para o ao vivo, com um Rodrigo Raposa, um dos melhores intérpretes da história da LIESV, numa jornada irreconhecível. Infelizmente, o velho Posildo acabou arrastando o samba, o atravessando em alguns momentos. Mas a Imperiais também deverá aparecer na parte de cima da tabela.
Théo Valter: Imperiais com desenhos fantasticos de Yuri Aguiar, mas no mais com um jeitão da era de ouro da LIESV, da epoca que foi campeã, o que para saudosistas como eu é bom, mas pesa negativamente perante o juri, assim mesmo acredito que deva conquistar uma boa colocação.
Diego Araújo: Encerrando o Carnaval Virtual 2011 da LIESV temos a tradicionalissima Imperiais do Samba. O carnavalesco Yuri Aguir num banho de criatividade e mostrando uma grande evolução, concebeu magistralmente a história do bailariano Li Cunxin. A unica ressalva para o desfile foram os pequenos probelmas na gravação do samba enredo, porém, um desfile emocionante para todos da LIESV e amantes do carnaval virtual!





Théo Valter é enredista da Imperatriz Paulista, Yuri Aguiar é presidente da Camarões dos Pampas, Lucas Vagner é carnavalesco da Barra Funda Estação Primeira, Murilo Sousa é Diretor Geral da Camarões dos Pampas, Marco Maciel é presidente da Bambas Sambario, Diego Araújo é presidente da Império do Progresso, Osvaldo Júnior é presidente da Flor de Lótus.